terça-feira, 30 de novembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
Ice Queen
O abismo cresceu e ela nem se deu conta,
As horas passaram e nada conseguiu comover aquele olhar.
Ela me esqueceu a muito tempo,
Eu vi, nem sequer chorou minha ausência.
Mas e se eu sangrasse, ela se importaria?
Porque toda vez que eu fecho meus olhos para vê-la sorrir,
Seu semblante está mudo.
E quando eu deixo as luzes acesas,
Ela simplesmente ignora o meu medo do escuro.
Será que ela não percebe que está faltando alguma coisa?
Que nosso mundo está em ruínas?
É, o jogo acabou.
E dessa vez eu quem perdi,
Apostei nas mentiras sinceras enquanto ela negava o passado.
Talvez seja difícil para ela encarar o que sente.
Mas quem lhe dirá que apagar não significa esquecer?
Deixe-a fingir, esconder, enganar.
Ela pode até acabar comigo se isso a faz se sentir bem,
E me odiar se isso a mantém viva.
Mas quando me perguntarem sobre ela,
Eu não hesitarei em dizer:
Claro, ela tem coração... Só não bate!
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Cat and Mouse
Fizemos planos de envelhecer
Acredite em mim, havia verdade em todas as histórias que eu contei
Perdidos em um simples jogo de gato e rato
Somos as mesmas pessoas de antes disso vir a luz?
[Cat and Mouse - The Red Jumpsuit Apparatus]
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Desafio do 7
Minhas desculpas sinceras,
Estive na correria por conta dos vestibulares da vida,
[Mil perdões]
Mas enfim, recebi o desafio do 7 da Pâm [Aquilo que vem do escuro] e é com muita honra que venho divulgá-lo; Let's Go!
7 Coisas que tenho que fazer antes de morrer:
Cursar medicina/cardiologia
Aprender a assobiar (Acreditem,eu não sei)
Viajar sem destino pelo mundo
Conhecer a Amy Lee do Evanescence
Saber demonstrar sentimentos
Aperfeiçoar meu senso geográfico
Fazer solos de guitarra
7 Coisas que mais digo:
Aprender a assobiar (Acreditem,eu não sei)
Viajar sem destino pelo mundo
Conhecer a Amy Lee do Evanescence
Saber demonstrar sentimentos
Aperfeiçoar meu senso geográfico
Fazer solos de guitarra
7 Coisas que mais digo:
Se cuida!
Moço (a)
Oxii
Ah tá, valeu!
Hã?
Seeei... Seeei...
Certo!
Moço (a)
Oxii
Ah tá, valeu!
Hã?
Seeei... Seeei...
Certo!
7 Coisas que faço bem:
Drama
Silêncio
Tocar violão
Escrever
Esquecer nomes
Silêncio
Tocar violão
Escrever
Esquecer nomes
Boa ouvinte x)
Qualquer coisa relacionada a química *-*
7 Defeitos meus:
Impotência verbal
Indiferença
Pessimismo
Perfeccionismo
Frieza
Mal Humor
Sarcasmo
Indiferença
Pessimismo
Perfeccionismo
Frieza
Mal Humor
Sarcasmo
7 Coisas que eu amo:
Música
Livros
Escrever
Anéis
Livros de novo ..rs
Séries de TV
Filmes de Terror
7 Qualidades:
Livros
Escrever
Anéis
Livros de novo ..rs
Séries de TV
Filmes de Terror
7 Qualidades:
Organizada
Decidida (pra algumas coisas apenas)
Responsável
Metódica
Concentrada
Racional (mas em excesso complica tudo)
Cética (se é que isso é qualidade)
7 Pessoas pra fazer o jogo dos sete:
Decidida (pra algumas coisas apenas)
Responsável
Metódica
Concentrada
Racional (mas em excesso complica tudo)
Cética (se é que isso é qualidade)
7 Pessoas pra fazer o jogo dos sete:
Lia Araújo (Amar-te-ei até ao tédio!)
Siqueira (Diários de Bardo)
Ailza Trajano (O Avesso do Verso)
Bruninha T, (Who knows?)
Marina Sena (.palavras.insólitas.)
Rafael Jenuino (Eternizado!)
Maiara Alves (Idiossincrasia Cinza)
Siqueira (Diários de Bardo)
Ailza Trajano (O Avesso do Verso)
Bruninha T, (Who knows?)
Marina Sena (.palavras.insólitas.)
Rafael Jenuino (Eternizado!)
Maiara Alves (Idiossincrasia Cinza)
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Lágrimas da Fênix
Sejamos sinceros,
Nada de sentimentalismo exacerbado ou discursos recorrentes sobre a inevitável despedida. Nós somos mais do que palavras, somos mais do que a perda, do que a dor e do que o medo.
Nós... somos pássaros.
Aprendemos a enfrentar os problemas de cabeça erguida, a abrir as asas sobre o horizonte desconhecido, a encarar e resistir, mesmo que isso exija sacrifício.
Porque mais do que pássaros, nós... somos fênix.
Renascemos das cinzas todos os dias. A cada olhar de agradecimento, sob o calor dos perdões e palavras ditas. É só deixar as memórias fluírem nostalgicamente para perceber que o ciclo ainda continua. Atravessamos céus tempestuosos, consertamos asas quebradas, sobrevivemos às chamas, provamos a todos nossa capacidade, compartilhamos histórias de vida, compreendemos a diferença e sua inevitável necessidade.
Crescemos juntos, aprendemos juntos, erramos juntos. E, hoje, sobre joelhos machucados fechamos mais um ciclo de nossas vidas.
Finalmente estamos prontos para voar e abrir caminhos, prontos para uma nova jornada, cheia de obstáculos e expectativas. Mas estamos sozinhos dessa vez.
Afinal, não somos pássaros comuns; daqueles que migram em bandos no inverno e ressurgem unidos na primavera. Não há mais estações para nós. Estamos por conta própria.
Um dia, nos daremos conta da necessidade de partir, ganhar novos rumos. E quando esse dia chegar – o que assustadoramente aconteceu mais rápido do que o esperado – as coisas que cultivamos serão as primeiras a nos deixar.
E é por isso, talvez, que essa seja a forma mais pura de eternizar esse sentimento que nos revigora, talvez esse seja o momento de deixar uma parte de si e levar um pedaço de cada um, inclusive daqueles que abriram as asas antes de aprender a voar, nos deixando.
Saibam que todos vocês fizeram a diferença.
E as lágrimas, sorrisos, tensões, dramas... Tudo o que deixaremos para trás viverá até o fim.
Porque assim como a fênix, nós... somos imortais.
[Aos pássaros do 3°Ano B, da FJC]
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Clichês
Não pense, não controle, faça. Essas eram as palavras que Luíza repetia todos os dias em frente ao espelho, mas também eram as únicas que fugiam à sua memória quando ela avistava Fred. Aqueles ofuscantes olhos azuis, o corpo minuciosamente esculpido, os braços fortes e a barba por fazer. Sim, aquele era o Fred, o culpado por seus devaneios e noites insones. Se Luíza conseguisse ao menos lhe encarar, se pudesse esquecer seus medos, se contasse a Fred o que dizia à sua imagem refletida talvez ele finalmente fosse seu por completo. Mas Fred não a conhecia, nem sequer sabia seu nome. Luíza era linda, tinha um sorriso encantador, os olhos cor de mel eram doces e castos, e ainda assim nada lhe dava a segurança de que era boa a bastante. Um dia, soube da mudança de Fred e teve a certeza de que não haveriam mais chances. Foi até a estação na esperança de vê-lo pela última vez. O encontrou. Estava sentado ao lado da janela do terceiro vagão. As mãos de Luíza começaram a suar, ficaram geladas. Ela sabia o que tinha que fazer. Era a sua última chance. Luíza entrou desesperada no trem, mas para o descompasso do seu inválido coração, uma loira voluptuosa passeava a mão sobre as coxas do rapaz, que olhava enternecido nos olhos da sua acompanhante. Luíza - um peito que afava, um coração fragmentado – exorcizou-se do amor... Sobem os créditos, acaba o filme. O cinema é esvaziado, mas na primeira fila, oculta entre as sombras chora silenciosamente uma Luíza desesperançosa, lagrimas de mais uma menina tímida dos olhos cor de mel.
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