terça-feira, 27 de julho de 2010

Auto Retrato

Reflexo arruinado por uma vontade insana
Perdido em memórias escondidas
Sofrendo em silêncio
Fugindo das suas próprias vontades
Figura sólida, rompendo sua existência
Ícone indulgente e repleto de vícios
Determinado a permanecer sorrindo
Mesmo que isso não seja verdade
Alma insana que segue evitando
Embora não posso realmente insistir
Apenas aceitar as impiedosas imposições
E cair enquanto as sementes vão germinando
Espírito atormentado pele própria ausência
Instintos inconscientemente modificados
Uma vida desfalecendo e mesmo assim o pior ainda está por vir.
É um pouco tarde para dizer que é só um engano
Este parasita dentro de mim, eu o criei
Não são flores naturais, simplesmente plástico
Na parte mais sombria da tempestade repousa um mal, que sou eu.

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