segunda-feira, 30 de maio de 2011

Como princípio, o fim


É com [sobriedade] só ebriedade que preencho algumas linhas horizontais sobre minha negligência, sobre o extravio das minhas Cartas Mortas, e principalmente sobre como a inspiração foi se esvaindo até extinguir-se por completo. Nesse novo universo  a tristeza trazia rascunhos admiráveis, mas ao mesmo tempo prendia meus pés e vendava meus olhos.
 Não havia uma justa medida!
Então, este é o princípio: Algo que não servirá, que não purificará, que não...
Vê beleza nisso? Eu não.
É o princípio do fim de algo que talvez nem seja importante. São pensamentos [des]ordenados tentando encontrar a coerência.
Pura prolixidade!
Sorria! Agora estamos trinta segundos acima do plano inclinado da história, agora incluímos ressonância às palavras e mais ainda só agora podemos exumar as desculpas e dar um novo sentido ao que chamam de desfecho.
Então, este é o fim: Um redemoinho com todo o nada contido.

Um comentário:

  1. Como é bom ver vc escrevendo mais uma vez neste espaço Laísa, saudades de vc s2.

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Lacre o envelope, Cole o selo!